quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Casa do Artista Riograndense

Casa do Artista Riograndense
(Diário Gaúcho – 24/11/2010) Isaac Menda

            "Lembra-te que recebeste do artista na mocidade e dá-lhe o teu aparo na velhice." Essa frase está impressa em um pequeno folheto editado em 1949 pela Livraria Continente, de Porto Alegre. Nesse livreto, estão os estatutos da Casa do Artista Riograndense, aprovados em 23 de abril de 1949, em assembléia geral daquele espaço que até hoje oferece moradia para pessoas com mais de 60 anos que, comprovadamente, exerceram atividades artísticas, que passam por dificuldades financeiras e se encontram desamparadas, não podendo prover seu sustento. Participam da fundação da entidade grandes nomes do rádio como Antônio Amábile, primeiro presidente, e Cândido Norberto.

            A Casa tem enfrentado inúmeras adversidades para se manter ativa ao longo dos anos. Não existe nenhum tipo de incentivo legal vindo de entidades governamentais e o único meio de subsidiar todas as despesas que o local exige é com doações da comunidade e algumas ações da diretoria, como realização de shows e saraus, entre outras coisas. Entre as propostas e metas da diretoria estão a transformação da Casa em fundação ou patrimônio cultural, criar mais dependências para os artistas, organizar  a parte administrativa, instalar computadores, implantar área de orientação e assistência jurídica.

            A Casa necessita de pintura interna e externa, porteiro eletrônico, restauração de portas e janelas, grades, eletrodomésticos, dedetização, reforma da lavanderia, instalação de rede telefônica e de internet, extintores etc.

            Você pode visitar a Casa e levar sua doação na Rua Anchieta, 280, no Bairro Teresópolis, em Porto Alegre ou fazer contatos pelos telefones 9123.7519 e 8422.1752.

            No próximo dia 27, haverá um show beneficente, no Clube Paladino, em Gravataí. Toda a renda será destinada à Casa do Artista e à Fundação Casa dos Sonhos. Informações nos telefones acima.

            Vale repetir a frase: "Lembra-te que recebeste do artista na mocidade e dá-lhe o teu aparo na velhice."

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